‘Maio Laranja’: prevenção e combate ao abuso sexual se aprende na escola

Você está visualizando atualmente ‘Maio Laranja’: prevenção e combate ao abuso sexual se aprende na escola
Compartilhar:

CRAS Alto, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, discutiu a Prevenção e o Combate ao Abuso Sexual de Crianças e Adolescentes com alunos do Ensino Médio do Colégio Estadual Euclydes da Cunha

As ações do “Maio Laranja”, o Mês de Prevenção e Combate ao Abuso Sexual de Crianças e Adolescentes, foram iniciadas com uma palestra sobre o tema, realizada na manhã de terça-feira, 16 de maio, no Colégio Estadual Euclydes da Cunha, no bairro do Alto, para 43 alunos do Ensino Médio, com idades entre 15 e 17 anos. A ação fez parte da programação da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, através do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Alto, para o mês.

Participaram da palestra a Assistente Social Adriana Marques, coordenadora do CRAS Alto; a também assistente social Sirleia Nóboa, do Programa Bem Me Quer Terê, da Secretaria Municipal de Saúde; a orientadora pedagógica Cristina Guarilha; e a professora da turma, Rosane Oliveira. “Durante todo o mês de maio, a Secretaria de Desenvolvimento Social, através dos nossos programas voltados aos jovens, estará executando ações e estratégias para alertar e prevenir a violência contra a criança e o adolescente. Vamos orientar os jovens, por exemplo, nos pontos de ônibus, praças, Calçada da Fama, etc., à noite”, revelou a secretária Eliane de Moraes Leite. Segundo ela, discutir, aprender e informar é a maneira mais eficaz de se prevenir contra os criminosos. “Aprender é sinônimo de defesa”, diz o slogan do “Maio Laranja”.

O crime de abuso sexual de crianças e adolescentes é, pela lei brasileira, hediondo e inafiançável, com penas que variam de 8 a 30 anos (no caso de morte). No Brasil, cerca de 500 mil crianças são exploradas sexualmente por ano. A realidade é ainda pior: 90% dos casos de abuso acontecem dentro de casa. Do total de casos, 82% acontecem com meninas, mas só 7,5% do total é notificado à Polícia. O Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial de exploração sexual de crianças e jovens, só perdendo para a Tailândia.

Fotos: Divulgação