Combate ao abuso e exploração sexual é tema de minicurso de educadores da rede municipal

Compartilhar:

Diretores e orientadores pedagógicos de escolas municipais do 6° ano 9 ano do Ensino Fundamental participaram, nesta quarta-feira (5), do minicurso ‘Combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes: qual é o papel da escola?’. Resultado de parceria entre as secretarias municipais de Educação e de Saúde, o minicurso é ministrado pela assistente social Sandra Erli Azevedo, coordenadora do programa ‘Bem me quer Terê’.

“Esse é um tema muito pertinente no nosso trabalho. Por isso, realizamos esse minicurso, que é destinado aos diretores e orientadores pedagógicos desde a Educação Infantil até os anos finais do Ensino Fundamental de escolas das zonas urbana e rural. Nossa proposta é conscientizar, fortalecer o debate e dar ferramentas aos educadores para que eles saibam se posicionar e buscar meios de agir caso identifiquem alguma situação de risco”, assinalou Rosana Mendes, secretária de Educação de Teresópolis.

O programa ‘Bem Me Quer Terê’, da Secretaria Municipal de Saúde, é vinculado ao Centro Materno Infantil e está instalado no prédio anexo do Centro Administrativo Manoel Freitas (Av. Lúcio Meira, 375/3º piso), na Várzea, local onde o curso é realizado.

“Abordo a Lei 13.431/2017, da Escuta Protegida, e a importância de reduzir o número de escutas para não haver revitimizaçao e para preservar as memórias. O papel da escola, quando da revelação do fato, é o de acolher a vítima e comunicar ao órgão de proteção, como o Conselho Tutelar. Da importância de incluir temas como auto-proteção e auto-cuidado nas atividades escolares”, destacou Sandra Erli.

As próximas datas do minicurso são 12 de junho, para diretores e orientadores pedagógicos do 1º ao 5º ano das escolas municipais da área urbana; 19 de junho, para os educadores do 1º ao 5º ano das escolas municipais da zona rural urbana; e 26 de junho para a Educação Infantil.

O Programa

O ‘Bem Me Quer Terê’ atua desde 2014. Funciona no Centro Materno Infantil, e conta com equipe formada por assistente social, psicólogo, médica e enfermeira, que faz o acolhimento de crianças e adolescentes vítimas de violência sexual. Esse público é ouvido em ambiente apropriado, com escuta qualificada. Quando necessário, os casos são encaminhados à rede de saúde e assistência social para tratamento e acompanhamento. O atendimento acontece de segunda a sexta, das 9h às 17h.

Fotos: Divulgação