Esclarecimento sobre caso relatado em matéria veiculada nesta sexta-feira (20) no Diário de Teresópolis em que o referido veículo acusa indevidamente a Prefeitura de Teresópolis de negligência na transferência de pacientes da UPA para hospitais:
- A média de permanência na UPA é de menos 3 dias e são realizadas, em média, 300 transferências da UPA para hospitais por mês. Dessas, em torno de 5% são por medidas judiciais e todas têm sido cumpridas.
- A disponibilidade de leitos, em casos de alta complexidade, depende da disponibilização da Regulação do Governo do Estado, não se trata de uma atribuição somente do Município. No caso em questão, inicialmente, a necessidade médica da paciente e a ordem judicial foram para internação em CTI, portanto a Secretaria de Saúde inseriu a paciente no Sistema de Regulação do Estado – SER e, na ausência de vagas no município, aguardou a Regulação do Estado disponibilizar o leito. Entretanto, após o período em que a paciente aguardava transferência na UPA, houve melhora do quadro clínico, com a alteração da necessidade para leito de Clinica Médica. Assim, o Município providenciou a transferência para o Hospital São José, quando houve a disponibilidade de leito.
- Hoje, a sala vermelha da unidade é a mais bem equipada das unidades de saúde locais, com os novos controladores cardíacos, ventiladores pulmonares, monitores e outros equipamentos adquiridos pela atual gestão, que não existiam no local.
A gestão municipal segue trabalhando para aprimorar o atendimento. A estrutura, construída para ser provisória, não está mais adequada, e por isso foi tão importante a conquista da UPA de alvenaria junto ao Estado. Casos isolados não podem ser usados indevidamente, estampando capa de jornal como se fosse o cotidiano da unidade, denegrindo o trabalho sério e responsável realizado pela gestão municipal e pelos profissionais que lá atuam.
