Exposição “naïf” de J. Araujo sexta, 12, na Casa de Cultura

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Nascido em Salvador, Bahia, em 1940, morador do Rio de Janeiro, para onde veio com os pais aos 8 anos, e frequentador de Teresópolis, Jonathas Araujo inaugura exposição em estilo naïf nesta sexta-feira, dia 12 de agosto, na Casa de Cultura Adolpho Bloch (Praça Juscelino Kubitschek, Araras), a partir das 19 horas. A mostra pode ser vista de 13 de agosto a 18 de setembro, de segunda a domingo, das 10 às 17h.

J. Araujo, como é conhecido, iniciou sua experiência artística como autodidata por influência da mãe e, em 1957, deu seus primeiros passos na pintura. Morador de Copacabana, ali teve a oportunidade de conhecer e conviver com pintores hoje famosos e conheceu Jorge Beltrão, o primeiro marchand brasileiro que, encantado com a sua arte naïf, convidou-o para expor na galeria Montmartre Jorge, de sua propriedade. Foi a primeira exposição individual de Araujo.

A partir daí, sua carreira como pintor teve grande ascensão e suas obras foram expostas em dezenas de galerias no Brasil e em cidades como Frankfurt, Nova York, Lausanne e Zurich, além de passarem a pertencer a acervos de museus internacionais como Anatole Jakowisky, na França; Museu de Pully, na Suíça; e, no Brasil, no Museu Internacional de Arte Naïf, no Rio de Janeiro.

Além disso, Araujo desenvolve seu trabalho como ilustrador para produtos variados de marcas tradicionais no Brasil e no exterior, criando também incríveis imagens para catálogos, livros infantis, didáticos, calendários e cartões de Natal, expandindo sua arte a diversos suportes, sem perder, no entanto, a essência original.

Estilo de origem ilustre na capital das artes

O estilo naïf tem suas origens ligadas ao Salon des Independents, que, na Paris de 1886, exibiu os trabalhos de Henri Rousseau, que viria a tornar-se o mais célebre dos pintores autodidatas naïfs, devido aos temas inocentes que mostrava em suas obras. Para Araujo, o estilo naïf vai além do caráter simplista e pueril que muitos lhe atribuem. “A visão ancestral da pintura naïf certamente remonta aos arquétipos descobertos pelo famoso psicanalista de Zurique, Carl Jung. Pode-se dizer que os pintores naïfs têm certas ideias pictóricas circulando em seu subconsciente que, de forma bastante espontânea, demandam por liberação. Suas pinturas parecem começar com os antigos contos de fadas: Era uma vez…”, explica ele.

Texto e Arte: Secretaria Municipal de Cultura

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