Caso de nova cepa do coronavírus é identificado em Teresópolis

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O Gabinete de Crise contra o coronavírus da Prefeitura de Teresópolis informa que foi identificada uma contaminação de paciente do município pela variante P1 do vírus SARS COV 2, agente etiológico da COVID-19. A investigação foi concluída pela FioCruz/ Laboratório Central e a Secretaria de Estado de Saúde, na última quarta-feira, 3 de março. Trata-se de uma paciente mulher, de 76 anos, moradora de Teresópolis, que faleceu nesta sexta-feira, 5 de março, no Hospital do Instituto Nacional de Infectologia da FioCruz, onde estava internada após dar entrada na UPA 24h de Teresópolis com quadro grave. Imediatamente após receber o laudo da FioCruz, a investigação epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde iniciou processo de controle da cepa e está acompanhando todos os contatos da paciente. Outros casos estão em investigação e aguardam resultados dos seus exames de swab – RT PCR.

Segundo a Vigilância Epidemiológica, a introdução da variante P1 associada às aglomerações registradas nas últimas semanas (Carnaval e final do Campeonato Brasileiro) e também ao afrouxamento do cumprimento das medidas preventivas por parte da população são as condicionantes do período grave de aumento da doença que Teresópolis vem enfrentando.

No Brasil, as variantes circulantes conhecidas são a P1 e P2 (também recentemente identificada no RJ). Elas estão associadas a maior transmissibilidade da doença e, até onde se sabe, elas aumentam em três vezes o contágio. Estudos mostraram, também, coinfecção das cepas em um mesmo paciente. A gravidade da doença ainda encontra-se em estudo científico e deve ser objeto de preocupação de todos os teresopolitanos.

A orientação neste momento da Saúde é que a população aumente os cuidados para prevenir o avanço da contaminação, tais como:
▶️Uso de máscaras de proteção, de preferência triplas
▶️Higienização regular das mãos
▶️Uso do álcool gel a 70%
▶️Distanciamento social

Os centros de triagem e testagem continuam funcionando e é necessário que, frente a qualquer contato com paciente suspeito ou contaminado ou diante de algum sintoma, a pessoa se dirija aos centros de triagem para ser atendida e testada adequadamente. Nesses casos, o isolamento social é essencial.

Pessoas que viajaram recentemente ou viajam frequentemente devem manter isolamento social por 10 dias ao retornar, dado que a circulação da variante P1 acontece em outros países e cidades próximas, como recentemente foi noticiado.

O enfrentamento à COVID-19 é papel de todos. As medidas restritivas precisam ser respeitadas. Quem puder deve evitar sair de casa a não ser que seja estritamente necessário. Ao sair, deve ser mantida a vigilância e a prevenção. O esforço precisa ser coletivo para que não seja necessário avançar para medidas ainda mais restritivas. Juntos, venceremos o coronavírus.